Instituto Libertare

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Relato de caso sobre efetividade do tratamento de encefalopatia epiléptica por meio da tecnologia REAC.

Pesquisadora principal: Valéria Modesto Barbosa

 

RESUMO:

 

O presente relato de caso tem como objetivo reportar o impacto da utilização da tecnologia Radio Eletric Asymmetric Conveyer (REAC) no tratamento de encefalopatia epiléptica. Foi realizado um estudo observacional descritivo de uma paciente do sexo feminino, 12 anos, natural e procedente de Juiz de Fora (Minas Gerais), diagnosticada com Síndrome de Lennox-Gastaut (SLG), um tipo de epilepsia refratária ao tratamento farmacológico. Após a finalização de dois ciclos do tratamento com o REAC, entre janeiro e agosto de 2023, houve a redução de cerca de vinte crises epilépticas diárias para no máximo duas, e melhorias expressivas na qualidade de vida da paciente.

 

  1. INTRODUÇÃO

 

A epilepsia acomete mais de cinquenta milhões de pessoas no mundo, sendo uma das mais prevalentes doenças neurológicas crônicas da atualidade (LIU, 2023). Dentre esses indivíduos, aproximadamente 30% não são responsivos à terapia farmacológica (COSTA, 2020) e, até o presente momento, considera-se que essas pessoas não possuem nenhuma outra opção de tratamento além de ressecção cirúrgica. Todavia, esse procedimento só é possível quando se detecta o foco epiléptico, o que demanda internações, avaliação do perfil psicológico do paciente e de sua família, bem como exames invasivos, como a eletrocorticografia. Somado a isso, meios de prevenção à doença para indivíduos com alto risco de vir a tê-la são, até então, desconhecidos (HAUSER, 2023).

 

Nesse sentido, a paciente cujo caso clínico será relatado não apresentava responsividade à farmacoterapia e vinha tendo piora progressiva, sobretudo em seus déficits motor e cognitivo. Assim, em janeiro de 2023, foi proposto um tratamento de neuromodulação por meio da tecnologia REAC que gerou melhorias em qualidade do sono, estado emocional, estado de alerta, cognição, tônus muscular e manutenção do equilíbrio da paciente, bem como a diminuição da quantidade e da intensidade das crises epilépticas.

 

Portanto, este trabalho é muito importante por divulgar a existência de um possível tratamento para epilepsia alternativo ao farmacológico, não invasivo e indolor, que, além de atenuar as crises epilépticas, também trata as comorbidades que comumente acompanham essa doença, tais como ansiedade, demência e depressão (KEEZER, 2016). Vale destacar que, até o momento da elaboração deste texto, não há estudos correlacionando o tratamento  de epilepsia com a neuromodulação pelo REAC. Assim, a divulgação deste caso clínico pode gerar o despertar de interesse por outros estudiosos para esse tipo de pesquisa, ampliá-la para estudos randomizados e elevar o número de publicações de resultados à respeito.

 

  1. DESCRIÇÃO DE CASO

 

Paciente do sexo feminino, 12 anos, parda, natural e procedente de Juiz de Fora, Minas Gerais. Ao nascer via cesariana, com 37 semanas de vida, apresentava 2,450 kg e media 46 cm de comprimento.

 

Durante os primeiros meses de vida, enquanto dormia, esporadicamente tinha espasmos nas mãos. Assim que acordava, apresentava nistagmo, expressão de susto e retorno ao seu estado normal em menos de um minuto.

 

Aos sete meses, a paciente foi diagnosticada com epilepsia. Até os quatro anos, as crises eram do tipo mioclônica e tinham frequência de até dois episódios semanais, sem que fatores desencadeantes fossem notados.

 

No entanto, esse quadro foi progredindo e, a partir dos sete anos, passou a apresentar crises atônicas generalizadas que duravam menos de um minuto, com perda brusca do tônus postural, olhar vago e abalo mioclônico, cuja frequência era de aproximadamente vinte por dia.

 

Anteriormente às crises, ficava agitada e tinha midríase, enquanto após esses episódios apresentava astenia e sonolência intensas por cerca de trinta minutos. Os fatores desencadeantes eram luzes intensas, uso abusivo do celular, excesso de barulho, fortes emoções e alimentação rica em açúcar. Devido às perdas de consciência constantes, apresentou inúmeras quedas e traumas cranioencefálicos ao longo de seu crescimento.

 

Em abril de 2023, foi diagnosticada com encefalopatia epiléptica decorrente de SLG, a qual era acompanhada por: afasia, presente desde os dois anos; comprometimento na interação social; atraso significativo no desenvolvimento neuropsicomotor; retardo cognitivo; alterações comportamentais; grave hipotonia de  membros; deficiência no equilíbrio e na marcha independente; e dependência para atividades cotidianas, como se alimentar e ir ao banheiro.

 

Apesar da administração de fenobarbital, de valproato de sódio, de clonazepam e de oxcarbazepina, todos esses medicamentos em doses máximas considerando faixa etária e peso, as crises epilépticas vinham se tornando cada vez mais recorrentes e intensas, e a paciente mantinha-se em estado torporoso durante todo o dia como efeito colateral dos medicamentos.

 

Assim, devido à não responsividade à terapia farmacológica, foi proposto um tratamento adicional baseado na neuromodulação endógena facilitada pela tecnologia REAC. Em janeiro de 2023, foi aplicado o primeiro protocolo do REAC, denominado Otimização Neuro Postural (NPO), o qual não é repetível, e foi iniciado o segundo protocolo, chamado de Otimização Neuro Psico Física (NPPO).

 

Durante a primeira semana depois desses procedimentos, a mãe da paciente notou melhorias na qualidade de sono  e redução no número de crises epilépticas para cerca de cinco por dia.

 

Em abril, foi concluído o terceiro protocolo do REAC, a Otimização Neuro Psico Física-Cervicobraquial (NPPO-CB), completando o primeiro ciclo do tratamento. A partir desse momento, foram notórios o aumento no estado de alerta da paciente, que passou a ter maior interesse e engajamento por  atividades propostas, e a melhora na manutenção de seu equilíbrio, no seu tônus muscular e em seu estado emocional.

 

Em agosto, realizou-se outro ciclo da terapia de neuromodulação pelo REAC, composto pela NPPO e pela NPPO-CB, e a frequência de crises epilépticas caiu para cerca de duas por dia. Desse momento em diante, a paciente passou a ter marcha independente e a interagir mais com outras crianças, sobretudo por meio de brincadeiras.

 

Concomitantemente aos protocolos do REAC, interviu-se em seus hábitos alimentares, por meio da introdução da dieta cetogênica. Essa modalidade nutricional objetivou a diminuição de um processo neuroinflamatório e de uma possível inflamação intestinal crônica.

 

É importante ressaltar que a mãe da paciente descobriu a gravidez com sete meses de gestação. Assim, até aquele momento, fazia uso de anticoncepcional (Diane 35), de fluoxetina, de sibutramina e de enalapril. Somado a isso, tomou vacina contra rubéola, não realizou suplementação com ácido fólico e consumiu bebidas alcoólicas. Também, fez serviços braçais intensos durante a gestação. Por fim, tinha obesidade e hipertensão arterial, frequentemente consumia industrializados, depois de longos períodos em jejum, e tinha alimentação rica em carboidratos e em gordura e pobre em fibras.

 

 

3.0  DISCUSSÃO

A SLG é um tipo raro de epilepsia infantil grave, cujo início normalmente se dá entre o primeiro e o sexto anos de vida. Apesar de nem todos os pacientes apresentarem estas três características em conjunto, são frequentemente presentes nessa doença: coexistência de múltiplos tipos de crises epilépticas, as quais são resistentes ao tratamento medicamentoso, retardo cognitivo progressivo e presença de um padrão específico no eletroencefalograma formado por complexos ponta-onda lentos, ou por atividade paroxística rápida generalizada (ASADI-POOYA, 2018; CONCEICAO, 2017). É frequente que essa doença possua origem secundária, sendo a patologia subjacente geralmente causada por uma lesão cerebral difusa (AMRUTKAR, 2023).

 

Dito isso, no período pré-natal e pós-natal precoce, os oligodendrócitos pré-mielinizantes povoam o córtex em desenvolvimento, onde produzem a mielina. Ela aumenta a velocidade e a fidelidade da transmissão de informações codificadas em potenciais de ação. No entanto, a exposição do cérebro em desenvolvimento a toxinas ambientais, drogas e deficiências nutricionais, por exemplo, podem interromper a mielinização e predispor o feto a distúrbios cognitivos de neurodesenvolvimento e neuropsiquiátricos (TAU, 2023), tais como a encefalopatia epiléptica.

 

Além disso, esses fatores epigenéticos também são responsáveis pela alteração da Atividade Bioelética Endógena (ABE), que corresponde ao cojunto de correntes elétricas geradas pelo fluxo de íons que atravessam canais iônicos, distribuídos assimetricamente ao logo das membranas plasmáticas. Ela é a base de todas as funções celulares e está relacionada à diferenciação e à proliferação celular, à morfogênese, à migração, à apoptose e à neurotransmissão. Assim, sua desregulação altera a polaridade celular e consequentemente o metabolismo da célula (FONTANI, 2022, pp. 2-4; LIMA, 2021).

 

Nesse sentido, as redes neurais dependem do ajuste homeostático cuidadoso entre sinapses excitatórias e inibitórias, o que é feito por meio de processos metabólicos intracelulares que doam substratos necessários à modificação epigenética, feita por meio de mecanismos relacionados à metilação do DNA, à acetilação de histonas e à expressão de microRNAs (VAN, 2022). Todavia, quando há mudança da ABE, a modulação epigenética é desregulada, o que propicia o surgimento de distúrbios neuronais, tais como a epilepsia. Uma das principais hipóteses para o desenvolvimento e para a progressão dessa doença é justamente mudanças em larga escala na expressão gênica e tradução de proteínas, que acabam por gerar hiperexcitabilidade (HAUSER, 2018).

 

Assim, um tratamento capaz de regular a paisagem epigenética celular torna-se uma alternativa atraente para os pacientes epilépticos, levando-se em consideração o potencial de reversibilidade de perfis epigenéticos comumente encontrados em pacientes com epilepsia, como a presença de padrões específicos de metilação do DNA (VAN, 2022).

 

Diante disso, a terapia de neuromodulação mediado por REAC surge como uma possível opção para o tratamento de epilepsia, por atuar diretamente sobre o componente epigenético determinante da doença. Isso é possível devido à utilização de um campo de radiofrequência muito fraco, produzido pela tecnologia REAC, que se caracteriza por ser indolor, por não ser invasivo e por não acarretar qualquer efeito nocivo ou colateral. Assim, uma sonda (manípulo ou ACP) atrai a corrente emitida pelo aparelho, permitindo que ela perpasse o corpo do paciente despertando os mecanismos de autorregulação do SNC.

 

Isso promove a potencialização da resposta do organismo frente ao estresse epigenético, ao restabelecer a ABE de modo generalizado e os gradientes eletroquímicos das funções especificamente alteradas, de modo a recuperar suas funções fisiológicas sem descompensar as áreas ao redor. (FONTANI, 2022, pp. 8-9). A correção da polaridade e da função celular anormais pode explicar a melhoria no ajuste sensível entre potenciais excitatórios e inibitórios nas redes neurais, bem como a consequente diminuição da intensidade e da frequência das crises da paciente.

 

Nesse contexto, o tratamento de neuromodulação por meio da tecnologia REAC feito pela paciente foi composto por dois ciclos, cada um deles constituido por protocolos. O primeiro ciclo iniciou-se pela NPO, que atua onde há maior expressão de estresse herdado ou acumulado decorrente        de perturbações físicas e/ou emocionais, que sobrecarregam estruturas articulares, musculares, circulatórias e viscerais. O tratamento, além de restaurar os sistemas tensionais, também produziu efeitos terapêuticos sobre os sistemas nervoso autônomo, endócrino e imune, bem como sobre o estado psico emotivo comportamental da paciente (FONTANI, 2022, p. 14).

 

A eficácia desse protocolo se dá pelo desaparecimento da dismetria funcional, um indicador que mede o nível de estresse ambiental sofrido, o qual acarreta em assimetrias morfológicas (FONTANI, 2022, p. 5). Cientificamente, o procedimento NPO é considerado eficaz na melhora do equilíbrio, da agilidade e da coordenação motora, tanto em pessoas saudáveis, quanto em indivíduos com problemas neurológicos e neuropsiquiátricos. Além desses avanços serem observados clinicamente, nos exames de imagem de pacientes em tratamento, observa-se a reorganização funcional estável de áreas neuropsicomotoras cerebrais (FONTANI, 2022, pp.14-15). Isso vai ao encontro  do o relato feito pela mãe da paciente de que foi observada melhora expressiva na manutenção do equilíbrio, no tônus muscular, na postura e na marcha independente de sua filha.

 

O segundo protocolo efetuado foi a Otimização Neuro Psico Física (NPPO), cujo alvo principal é o componente cortical cognitivo. Essa terapia já se mostrou eficaz para as seguintes condições: depressão, ansiedade, sintomas relacionados ao estresse, síndrome de pânico, distúrbios comportamentais e psiquiátricos e síndromes álgicas. Também, promove a aceleração do processo de aprendizagem, a maior capacidade de concentração e o desenvolvimento do caráter e da autonomia (FONTANI, 2022, p.16). Relacionando essas informações com o caso relatado, é possível atribuir ao tratamento com REAC o maior interesse pela paciente por atividades propostas, a acentuação de seu estado de alerta, as melhorias no estado emocional, na interação social e em sua qualidade de sono.

 

O último protocolo de um ciclo do REAC é denominado Otimização Neuro Psico Física-Cervicobraquial (NPPO-CB) e direciona-se ao tratamento de pacientes cujo componente límbico é mais ativado em relação ao cortical. Ou seja, aplica-se mais especificamente àqueles com transtornos emocionais e comportamentais decorrente da prevalência de respostas subcorticais, que vêm da amígdala cerebral e do tronco encefálico. Nessa caso clínico, o protocolo NPPO-CB foi complementar ao NPPO e buscou otimizar o equilíbrio entre as habilidades cognitivas e instintivas (FONTANI, 2022, p.17). Assim, essa última etapa teve como função principal tratar os traumas psíquicos desencadeados pelas vivências da paciente, como os ferimentos e as dores gerados pelas constantes quedas e o retardo no desenvolvimento mental que a impossibilitou de vivenciar uma infância saudável. A repetição da NPPO e da NPPO-CB, que compuseram o segundo ciclo do tratamento, objetivaram intensificar os efeitos terapêuticos desses protocolos, principalmente no que diz respeito à diminuição do déficit motor da paciente e ao progresso na interação social. Isso se refletiu no decremento no número de crises, no desenvolvimento da marcha independente e na melhora do relacionamento da paciente com outras crianças.

 

3.1 ANÁLISE COMPARATIVA

 

Para tornar mais inteligíveis os resultados obtidos com o tratamento pelo REAC, foram realizados estudos comparativos dos mapeamentos cerebrais feitos antes e depois a terapia de neuromodulação.

 

Observa-se na Figura 1 que, anteriormente à neuromodulação, durante toda a captação do registro eletroencefalográfico, há um padrão de descargas epilépticas com complexos ponta-onda lentos, exemplificados na região delimitada pelo retângulo vermelho, além de desorganização do ritmo de base, de não diferenciação ântero-posterior das ondas cerebrais e de ausência de ritmos alfa. Já após a finalização do segundo ciclo do tratamento, houve o surgimento de um ritmo base e maior organização das ondas cerebrais, o que significa dizer que ocorreu uma redução tanto na potência quanto na frequência dos potenciais epileptogênicos, como pode ser observado na área demarcada pelo retângulo azul.

 

 

Figura 1 – Eletroencefalogramas com olhos abertos (dados brutos)

Eletroencefalogramas com olhos abertos

Fonte: Arquivos pessoais, 2023.

 

Além disso, o foco do potencial epileptogênico, que inicialmente se encontrava no lobo frontal (seta vermelha), passou a ser no lobo parietal (seta azul), o que pode ser observado na Figura 2. Essa alteração é clinicamente relevante, uma vez que por meio dela ocorrem melhoras nas funções oriundas do lobo frontal, tais como atenção, concentração, e desenvolvimento da linguagem.

 

Figura  2 – Mapa LORETA – localização exata da origem do potencial epileptogênico antes e após tratamento

Mapa LORETA - localização exata da origem do potencial epileptogênico antes e após tratamento

Fonte: Arquivos pessoais, 2023

 

Por fim, nos mapas frequenciais feitos com olhos abertos (Figura 3), foi estabelecido o valor da razão (V) entre as ondas theta e beta1, sendo que as primeiras constituem um ritmo lento, e as segundas são de alta frequência. Antes da neuromodulação, o “V” encontrado foi igual a 27,81 µV2 (valor de referência: até 2,5 µV2). Ou seja, há um  excesso de ritmos lentos na área sensório-motora, o que se traduz clinicamente para o déficit motor e para as dificuldades no processo de aprendizagem pela paciente.

 

Somado a isso, as ondas theta no lobo frontal correlacionam-se à menor capacidade de memorização, ao déficit no processo de alfabetização e aos prejuízos no desenvolvimento da linguagem oral e das funções executivas esperadas para a faixa etária da paciente.

 

No entanto, após o tratamento, houve a diminuição do valor da razão de theta para beta1 praticamente pela metade (V = 13, 45 µv2). Isso significa dizer que ocorreu uma redução no excesso de ondas lentas, o que explica o porquê das melhorias no equilbrio, na postura e no tônus muscular da paciente, que resultaram na recuperação de sua marcha indepente, bem como na interação social e na cognição (SHOMER, 2010; KROPTOV, 2015; MOURÃO, 2016; ROWAN, 2003) .

 

 

Figura 3 – Estudo comparativo dos mapas frequenciais.

Figura 3 – Estudo comparativo dos mapas frequenciais.

Fonte: Arquivos pessoais, 2023.

 

4.    ASPECTOS ÉTICOS

 

Todas as recomendações da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde foram cumpridas e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi assinado pela mãe da paciente. Como esta apresenta um grave retardo cognitivo e é analfabeta, não foi possível que assinasse o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE).

 

5.    CONCLUSÃO

 

Portanto, este relato de caso é muito relevante, pois apresenta a história clínica de uma paciente com encefalopatia epiléptica refratária à terapia farmacológica em que o tratamento de neuromodulação mediado pelo REAC foi bem sucedido.

 

Assim, essa tecnologia pode ser uma excelente alternativa ao tratamento tradicional de epilepsia e uma importante opção terapêutica especialmente aos pacientes epilépticos não responsivos aos medicamentos. No entanto, é necessário um maior número de resultados de ensaios clínicos randomizados para se chegar a conclusões definitivas sobre esse tema.

 

 

  1. REFERÊNCIAS

 

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Equipe de pesquisa: Álvaro Eustáquio de Matos Reis, Giovanna Gomes Camacho Gallinari Machado, Lucas Augusto Almeida Luciano, Maria Luíza Santos Silva e Renato Nery Soriano.
Sede onde foi realizada parte da pesquisa: Instituto Libertare – Neurologia, Neurofisiologia & Ensino (endereço: Rua Batista de Oliveira, 1164, Salas 1413/1414 – Centro, Juiz de Fora – MG, 36010-532).
ÁLVARO EUSTÁQUIO DE MATOS REIS1: e-mail: [email protected], link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/8704092377248654.
GIOVANNA GOMES CAMACHO GALLINARI MACHADO1: e-mail: [email protected], link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/7345129647987464 .
LUCAS AUGUSTO ALMEIDA LUCIANO1: e-mail: [email protected], link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/4180870810686335 .
MARIA LUÍZA SANTOS SILVA1: [email protected] , link da plataforma lattes: https://lattes.cnpq.br/9898263802428117.
RENATO NERY SORIANO2: e-mail: [email protected], link da plataforma lattes:  http://lattes.cnpq.br/8592629141329843.
VALÉRIA MODESTO BARBOSA3: e-mail: [email protected] , link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/1819529588996514.
1- Departamento de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora –campus Governador Valares, 35032-620, Brasil.
2- Núcleo de Fisiologia e de Biofísica do Departamento de Ciências Básicas da Vida, Universidade Federal de Juiz de Fora – campus Governador Valares, 35032-620, Brasil.
3- Instituto Libertare – Neurologia, Neurofisiologia & Ensino. Endereço: Rua Batista de Oliveira, 1164, Salas 1413/1414 – Centro, Juiz de Fora – MG, 36010-532.

 

 

Médico Técnico Responsável: Valeria Modesto Barbosa Leal – CRM 26423 MG – RQE 18782

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